O ato público “Massacre de Paraisópolis: Não foi acidente. É Genocídio”, convocado pela Coalizão Negra Por Direitos e realizado no dia 4 de dezembro, em frente à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, centro da capital, reuniu ativistas do movimento negro, familiares das vítimas do massacre de Paraisópolis e movimentos sociais.
O propósito da ação é reivindicar por investigação isenta e imediata da ação policial que resultou na morte de 9 jovens em Paraisópolis, e que o Estado interrompa as ações violentas e práticas genocidas contra a população negra.
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Durante o ato, Douglas Belchior (Uneafro/Coalizão Negra Por Direitos) contou que nove ofícios de cobrança e denúncia foram protocolados em órgãos nacionais, e outros dois em organismos internacionais. “A política de segurança pública precisa garantir a segurança e a vida para todas e todos, não apenas de quem é branco, tem patrimônio e mora em bairro rico. Para quem vive na periferia, não pode estar reservada a barbárie e a tortura.”
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Renata Prado, fundadora da Frente Nacional de Mulheres no Funk ressalta que ações truculentas, por parte do Estado, sempre cercearam e criminalizando as culturas negras e periféricas. “O Funk não deveria ser pauta de segurança pública, mas sim de cultura”, afirmou.
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